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Sem contrapartida de Sebastião, Acre pode perder R$ 94 mi para ramais

Com as rodovias e estradas vicinaia do Acre a cada dia em situação precária de trafegabilidade, o governo Sebastião Viana (PT) pode perder R$ 94 milhões destinados à recuperação e manutenção de ramais.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destinou ao Estado, por meio de emendas de bancada, estes R$ 94 milhões carimbados para obras nas estradas vicinais.
Responsável por liberar os recursos, a Caixa Econômica exigiu algumas contrapartidas por parte do governo do Acre. Entre elas estão as obras de drenagem nos ramais beneficiados e a elaboração de estudos de impacto ambiental, uma exigência legal.
Pelos cálculos do governo, tais investimentos teriam um impacto, a mais, de R$ 17 milhões. O Palácio Rio Branco afirma não ter este valor em caixa.
Caso uma solução não seja encontrada em até 18 meses, o governo federal pode pegar de volta o dinheiro. O governo pede aos membros da bancada federal em Brasília que lutem para fazer com que a Caixa abra mão das exigências.
Para o assessor do gabinete de um dos senadores que acompanham o caso, é pouco provável que a Caixa siga nessa linha. “O banco quer a garantia de que os recursos serão bem aplicados, de que não é algo pra se durar só um mês e ir embora na primeira chuva”, diz.
Outra forma seria o governo do Acre abrir mão da verba empenhada e lutar para reaver por outro meio, como um crédito suplementar. Ao invés de obras diretas nos ramais, o Estado poderia usar o dinheiro para comprar maquinário e distribuir entre as prefeituras.
Para não perder os R$ 94 milhões, uma intensa batalha política precisa ser travada na Esplanada do Ministério. Já há a previsão de reuniões da bancada com o Mapa, a Cada Civil e o Planejamento. Sebastião Viana também tratou do assunto em sua passagem por Brasília na última semana.





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