Feijó e Tarauacá lideram ranking de queimadas no Acre
O levantamento é do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) e subsidia as ações de órgãos de fiscalização como o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Ibama.
Desde o início de 2017, foram registrados 40.075 focos de calor nos estados da Amazônia Legal. O Acre ocupa a sétima posição entre os nove estados da região, com 940 ocorrências – 426 somente no mês de agosto.
A maior parte das queimadas e incêndios tem ocorrido em áreas de projetos de assentamento e propriedades particulares. Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Manoel Urbano ocupam as posições seguintes da lista.
Nos próximos dias as ações de combate devem envolver pelos menos 30 agentes públicos.
“Juntos, Ibama e Imac já autuaram produtores em vários municípios do estado, superando a casa dos R$ 2 milhões. Nós pedimos o apoio da população e lembramos que a punição para este tipo de crime é severa e acarreta no embargo das propriedades”, destacou Paulo Viana, diretor-presidente do Imac.
Sala de situação
Desde que o período de estiagem atingiu níveis críticos o governo do Estado deu início às ações previstas no Plano de Contingência. O documento prevê uma série de medidas a serem adotadas por diversos órgãos públicos.Paralelamente à execução do plano, representantes dessas instituições se reúnem toda semana para avaliar o cronograma de atividades e definir os passos seguintes.
A Sala de Situação é uma força-tarefa da Casa Civil do governo do Acre e está instalada na sede do comando-geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMAC)
Previsões
Segundo os institutos de climatologia e previsão do tempo, até o próximo domingo são esperados pelo menos 15 milímetros de chuva para a capital.Nas últimas 48 horas, o nível do Rio Acre apresentou elevação de 12 centímetros e estava com 1,72 metro na manhã desta quarta-feira.
O nível do Rio Madeira baixou ainda mais e marcou em 9,58 metros às 6 horas da manhã de hoje, em Vista Alegre do Abunã (RO).
agencia.ac.gov.br
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